Cruzeiro = Mickael Jackson, promete show, vende ingresso e morre em casa

 

 

 

Os jogadores brasileiros diante de times argentinos em finais de Libertadores se comportam, na maioria das vezes, como meninos nervosos e mimados. E a história mostra isso, simplesmente, a história, comprovada mais uma vez nesta quarta-feira, quando Cruzeiro foi derrotado pelo Estudiantes por 2 a 1, de virada, no Mineirão, com todos os gols no segundo tempo. (Fernandéz, Boselli e Henrique marcaram os gols)

Lembremos, por exemplo, das decisões de 2000 para cá. Foram 10 finais, das quais duas não tiveram brasileiros (2001 e 2004), duas foram entre times brasileiros (2005 e 2006) e as outras seis envolveram brasileiros contra estrangeiros. Destas seis, em TODAS as oportunidades os brasileiros fizeram em casa o segundo jogo da final. E em TODAS perderam, numa mistura de prepotência, despreparo, imaturidade e tremedeira.

Prepotência que atinge diretamente também que analisa as partidas, o que é ainda pior, ainda mais ridículo e patético, em uma demonstração de desconhecimento profundo, algo carnavalesco.

2000 – Palmeiras perdeu no Morumbi para o Boca
2002 – São Caetano perdeu no Pacaembu para o Olimpia
2003 – Santos perdeu no Morumbi para o Boca
2007 – Grêmio perdeu no Olímpico para o Boca
2008 – Fluminense perdeu Maracanã para a LDU
2009 – Cruzeiro perdeu no Mineirão para o Estudiantes

Agora, em 12 decisões entre Brasil e Argentina na competição, são nove conquistas dos nossos vizinhos.

É bom salientar, em que pese a péssima partida do Cruzeiro que, nas duas partidas das finais, o Estudiantes foi melhor, mais organizado e inteligente e, de novo, como já aconteceu tantas e tantas vezes com outros times brasileiros, os jogadores do Cruzeiro falaram demais antes do jogo. Será, realmente, que eles não sabiam contra quem estavam jogando?

veron

E o que dizer de Verón? Que monstro. Sua liderança em campo foi fundamental, defendendo espetacularmente, atacando da mesma forma. O passe que originou a assistência para o gol de Fernandéz foi genial.

Depois de 15 anos de carreira, de brilhar em 1994 com o Estudiantes, rodar a Europa caçando e colecionando títulos, “la Brujita” – seu pai era ”la Bruja”, três vezes campeão da Libertadores em 68, 69 e 70 também pelo Estudiantes – voltou para levar seu time de coração ao quarto título da mais importante competição do continente. E jogando demais.

A Libertadores seria mais triste sem essa conquista de Verón.

 

 

Essa vai para os mineiros que estão na escola:

Estude antes, ai assim você não leva boooomba!  kkkk

que piada sem graça! shusahuash

Uma resposta to “Cruzeiro = Mickael Jackson, promete show, vende ingresso e morre em casa”

  1. AKKK ISSO E BOM DE ++

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